quinta-feira, 19 de junho de 2014

Quando o Filhote já pode se alimentar sozinho?

Quando os filhotes aprender a comer sozinhos, bicam muitas sementes, mas comem poucas delas. Essa pequena quantidade não é suficiente para cobrir suas necessidades nutricionais diárias,

  • Para ajudá-los a cobrir suas necessidades nutricionais diárias em caso que de veja que este não come o suficiente, continue dando o alimento balanceado para eles, como já explicado em outras publicações.

  • A quantidade de alimento a ser dada varia de acordo com a necessidade de cada filhote, mas poderíamos começar a dar de manhã, tarde e noite, duas vezes ao dia. Ou seja, duas vezes ao dia, só que não deve encher tanto o bucho como antes, assim deixe que ele coma suas sementes.

  • Para estimular que ele beba água sozinho deve deixar disponível somente eu seu bebedouro, pode também espalhar algumas sementes por perto do bebedouro, ou sobre a água, afim de chamar sua atenção e que assim prove a água.

  • Se o vê comendo bem, mas ainda não bebe água, tente dar a mistura de Nestom e ração de cachorro “premium” como indicado, mas bem mais líquido que o ensinado, essa mistura o hidratará como se tomasse água sozinho, já que a água está na mistura. Pode oferece-la de manhã e pela noite, ou seja, duas vezes por dia.

Siga esses passos por tempo indeterminado, até que esteja completamente seguro que ele esteja habituado e que esteja com o bucho cheio de sementes e toma água suficiente. Assim confirmará que já come só e em quantidade adequada, uma vez que seu material fecal já tenha forma.

Artigo de Clara Correa e traduzido por Felipe Lobo.

Alimentando um Filhote de Pombo-doméstico

Quando encontrar um filhote de Pombo-doméstico (Columba livia), primeiramente devemos entender que eles são em sua vida silvestre totalmente dependente de seus pais, seja para sua comida, calor ou proteção. Portanto nós, como pais adotivos devemos dedicar a eles a mesma atenção que seus pais biológicos teriam.

Se o pequeno tem somente possui pelos amarelos e ainda não abriu seus olhos, está sob a presença de um recém-nascido. Nesta idade requerem calor permanente de seus pais, pois por não per penas, ainda não podem controlar sua temperatura. Deve mantê-lo aquecido 24 horar por dia, com garrafas de água quente ou com uma lâmpada incandescente posta de forma indireta ou por alguma outra fonte de calor.


Nessa etapa, se alimentam de uma sustância que seus pais formam em seu papo (leite de papo), que é altamente nutritiva e proteica, que satisfaz nas necessidades nutricionais e imunológicas. A dieta correspondente é a de recém-nascido.

Caso já tenha aberto os olhos, mas ainda não tenha plumas para regular sua temperatura, devemos continuar a dar calor até que que tenha seu corpo já bem emplumado. Mas já devemos mudar sua dieta.


Quando já estiver emplumado e podemos ver que ainda conserva alguns pelinhos amarelos, e uma cauda curta, é um filhote de aproximadamente dez ou quinze dias de vida. Nesta idade já pode controlar a temperatura durante o dia e deve estar bem abrigado e protegido de correntes de ar durante a noite.

A dieta consiste em Neston com 3 Cereais em uma papinha (pasta) misturada com água, e adicionar ração de cachorro de boa qualidade tipo “premium”, preferencialmente com sabor de arroz ou frango.

 Dê três ou quatro “seringadas” ou em pedaços pelo bico. Não se deve colocar apenas água na seringa. Como são maiores e comem mais que uma Pomba-de-bando ou de columbina picui, é recomendável usar uma seringa maior que as de insulina (as fininhas de 1 ml). As de 5 ou 10 ml são mais recomendadas.

A quantidade aproximada é de 20 a 25 mil por dia em quatro “refeições” diárias. Dependendo do tamanho do filhote, sendo as vezes irmãos da mesma idade possuem tamanhos diferentes, portanto o tamanho ou peso dependerá de sua quantidade. Na foto estão dois irmãos da mesma idade e podem ter diferenças de tamanho ou peso.



O ideal é pesai-lo e dar 10% de seu peso em três ou quatro seringadas diárias. Por exemplo, se a ave pesa 130 g, deverá tomar três seringadas de 13 ml ou quatro de 10 ml e assim conforme vá crescendo, aumente a dosagem da papinha, até que chegue a 200 g, quando será o momento que poderá colocar sementes em seu bico.

Alguns filhotes preferem ser alimentados com uma mamadeira de fácil confecção e nesse caso eles só introduzem o bico e comerão a quantidade necessária até que estejam satisfeitos.

Pode ser feita com uma garrafa PET, cuja a boca é coberta por uma bexiga e segurada com um elástico, onde se faz uma abertura e por ali introduz o bico, se aproximando com a forma que seus pais biológicos fariam. Também pode usar uma seringa de 20 ml e cortar a ponta, deixando apenas uma bexiga com uma abertura.

Sempre que a papa é preparada deve ser consumida ou armazenada na geladeira em até 24 horas, após isso deve ser descartada, ao ser retirada da geladeira, o alimento deve ser aquecido a temperatura ambiente ou levemente morna.

Após as refeições, sempre verificar o estado da ave de três em três horas, se o papo não esvaziar ou não defecar, deve ser enviada a um veterinário, pois a comida pode ter ficado 'empastada'.

Se ver que a ave digere corretamente, após aproximadamente vinte dias comece a incorporar algumas sementes de trigo, soja ou milho, deixadas de molho por água quente durante aproximadamente quatro horas. Quatro ou cinco sementes de milho são equivalentes e volume as de trigo ou soja, logo ponha as sementes no bico da ave, suavemente, veja se foram bem digeridas e ofereça de duas em duas sementes, além do Neston e do alimento balanceado, sementes deixadas de molho.


Tenha em conta que enquanto incorpora as sementes, as quantidades de Neston serão menores, porque estarão comendo mais sementes, e dê a ração em pedacinhos e misturado a papinha.

Observação: Todas as mudanças devem ser graduais e sempre observando a digestão e suas fezes.

Qualquer problema volte a dieta anterior e consulte-nos. Nesta idade já deve-se oferecer água em um potinho e certamente começará a beber sozinho, o mesmo com as sementes. É normal que cisquem mais do que comam, mas assim aprendem. Pode estimulá-los “bicando” a nós mesmo com sementes nos dedos, pois eles imitam seus pais, de qualquer forma já possuem o instinto de bicar todo objeto pequeno que veem.

Artigo escrito por Clara Correa e traduzido por Felipe Lobo.



Dieta de Corujas



[1]

A caça e captura de aves é o maior problema que os defensores de cada animal precisam se confrontar. A cada exemplar capturado é muito provável que uma família seja destruída e que morram seus filhotes ou seus pais.

Se deseja estar com contato com aves silvestres, faça trabalho voluntário em algum centro reabilitação e reinserção de animais selagens ou em alguma reserva ambiental, para ajudá-los a viver e não a morrer aprisionados em cativeiro.

Caso encontre alguma dessas aves em perigo, até encontrar um lugar para onde deva levar, tenha os seguintes cuidados:

  • Estabilizá-las, pois geralmente se encontram desidratadas.

  • Forneça calor.

  • Hidratá-la, dê através de uma seringa gotas de Gatorade ou água com mel.

  • Caso note que está forte o suficiente para se alimentar, ofereça pedaços de alimentos e misture com líquido.

  • Observe se a ave tem algum tipo de ferimento ou pancada, dependendo do caso requer atenção veterinária de um especialista em aves.

Quantidade de alimentos:

Primeiramente ponha a ave em uma balança e a pese e calcule uma dieta de cerca de 15 a 25 % de seu peso. Prepare e pese a ave a cada vez que for oferecer a refeição.

As principais espécies encontradas em áreas urbanas são a Coruja-buraqueira (Athene cunicularia), Caburé (Glaucidium brasilianum), Coruja-das-torres (Tyto alba), Coruja-orelhuda (Pseudoscops clamator) e a Corujinha-do-mato (Megascops choliba). A Coruja-buraqueira é noturna e diurna, devendo ser alimentada durante o dia e as outras espécies podem ser alimentada a noite.

Que tipo de alimento deve ser oferecido? Recorde que esse tipo de dieta é somente em casos emergenciais, pois são há como arrumar seu alimento original.

A maioria delas são estritamente carnívora, nas quais capturam presas proporcionais a sua idade. Seus pais conseguem uma variedade de presas, desde pequenas como insetos em geral, como mariposas, grilos, baratas, gafanhotos e outros invertebrados. Também caçam presas maiores, como roedores, lagartos, rãs e outros pequenos mamíferos.

Engolem a presa após matá-las, e após a digestão, vomitam o que não pode ser digerido, como pelos e ossos.



Por ser muito difícil conseguir esse tipo de presa, logo uma dieta substituta seria:

  • Carcaças de frango cruas e frescas, com pele e gordura, e 

  • Outros tipos de carne por duas vezes por semana.

  • Carne vermelha (sem gordura) e complemente com cálcio em pó ou ossos triturados.

  • Ração de cachorro em um terço de sua alimentação.

Tudo é digerido quando são filhotes, necessitando assim de ossos, pele e tudo mais, logo vomitam o que sobra: pele e outros restos.

Carne bovina não é recomendada por ser de pouco valor nutricional e as descalcificam.

Comem também animais invertebrados aquáticos nos quais capturam durante o dia.

Se alimentam de pequenos mamíferos (roedores, morcegos ou gambás), pássaros como pombos, pardais, chupim, etc. anfíbios (rãs e sapos) e insetos e, geral.

Artigo de Clara Correa e Traduzido por Felipe Lobo.


[1] Foto de uma Corujinha do Mato. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Megascops_choliba-0.jpg (Acessado em 19/06/2014 as 19:00).

Primeiros-Socorros em Aves


É importante destacar que esse artigo só é aplicável a pacientes que não se encontram gravemente feridos ou em estado crítico, nesses casos o melhor é manusearmos o mínimo possível (somente o necessário para ajudá-los) pois podemos piorar seu estado. Tais casos seriam em aves com claros problemas respiratórios (suspiros prolongados), impossibilidade em ficarem em pé ou em hemorragias (neste caso não tocar a ferida com as mãos sujas, e lavar vem com detergente). Se suspeitar que seja algo que possa contagiar outras aves, deixa-la separada das outras e tomar cuidados especiais de higiene, para evitar que a enfermidade possa ser transmitida.

Antes de tudo não tenha medo em manuseá-la, isso é necessário para salva-la. Sempre segure-a firme para que não escape, mas sem apertar o animal. Faça sempre movimentos suaves e se possível fale em voz baixa e com uma música de fundo tranquila, evitando movimentos bruscos.

Deve-se prestar atenção a esse ponto, para que possa manipular a ave da melhor forma possível, assegurando sua proteção de quem presta o socorro.

  • Aves de rapina: Essas aves possuem bico e forma de gancho e grandes garras, a maior parte das espécies são de grande porte.

Manipulação: Devemos ter cuidado com o bico e as garras. Geralmente emitem sons de alerta, e se põem em postura defensiva (voltam, abaixam a cabeça, olhar focado e levantam suas asas de maneira ameaçadora), não devemos nos levar por isso, pois ela está assim pelo fato de estar com medo e com muita dor. Deve-se aproximar suavemente levando escondidas nas mãos uma toalha, a esticando com uma ponta em cada mão. Fique a uma certa distância do animal por alguns minutos e de surpresa a envolva com a toalha, se possível pelas costas, mas não cubra sua cabeça.

Se possível peça ajuda a outra pessoa para cobrir suas patas com trapos ou com uma cinta de papel, para que fique imobilizada.

  • Pombas: São um grupo um grupo muito homogêneo e fácil de distinguir. Por serem animais muito dóceis, não terá dificuldade em agarra-los, mas certamente resistirão e tentarão escapar. São completamente indefesos, pois não podem machucar nem com seu bico e nem unhas.

Manipulação: Com paciência e com ânimo a agarre com firmeza, mas sem apertar com suas mãos, outra possibilidade é usar uma toalha e envolve-la. Bem! Uma vez em nossas mãos, a forma adequada em segura uma pomba é a seguinte.

Mão direita: Com o dedo indicador e maior como uma “cinta” também seguramos suas patas para imobilizá-las e com o polegar e os outros dedos envolvemos seu corpo.

Mão esquerda: Serve para apoiar melhor a outra mão no animal e para imobilizar suas asas.

Tenha em conta que só se deve fazer isso se for um adulto, ou um filhote emplumado. Caso seja um bebê, o colocamos na palma da mão, nada mais, pois podemos feri-los. Com as espécies menores é o mesmo procedimento, mas com mais atenção, pois tem maior facilidade em escapar.

  • Papagaios: São um grupo de aves muito homogêneo, pelo qual podemos distingui-los por seu bico curvo.

Manipulação: Devemos ter cuidado com o seu bico pois possui bastante força e tem uma ponta afiada com a qual pode nos ferir com facilidade. A melhor forma em agarrá-los é envolvê-los com uma toalha e com uma das mãos segurar pelo dorso e colocar o dedo indicador e maior um a cada lado da cabeça para que não possa se mover e com o resto da mão imobilizá-las e com a outra mão imobilizar as asas, isso evita que nos biquem.

  • Pardais: É uma espécie de fácil manejo, tomando o cuidado de não aperta-los, pois são muito sensíveis, e assustados, devemos evitar movimentos bruscos. É provável que seja e um adulto e queira bicar, mas impossível de nos ferir.

Feridas.

  • Ave ferida com hemorragia contínua: Se vermos hemorragia e notarmos que não cessa, devemos estancar a ferida usando um algodão com antissépticos (que é o ideal para prevenir infecções), lave bem as mãos e faça pressão na área onde o sangue esteja fluindo, pressione constantemente, mas não com muita força, em aproximadamente um minuto ou mais, caso necessário, isso detém a hemorragia. Recomenta-se o uso de Betadine (Iodopovidona) diluído em 50% com água (preferencialmente filtrada) e levar o mais rápido possível ao veterinário.

  • Ferida com casca recente, mas sem hemorragia: O correto é levar a um veterinário especialista, mas se não for possível faça o seguinte: Evite em tocar muito a ferida, si notarmos que produz mal cheiro, o ideal é lavar com sabão neutro a área e logo aplicar o antisséptico. Se não haver mal cheiro pode-se aplicar o antisséptico acima da ferida, use o Betadine (Iodopovidona) diluído em 50% com água (preferencialmente filtrada), caso não tenha esse medicamento pode-se usar água oxigenada (não tão recomendável, pois atrasa a cicatrização) e logo aplicar açúcar na zona, esta evita o excesso de umidade e com isso reduz a proliferação bacteriana. 

  • Mordidas: No caso de mordida de gatos, além do manejo citado anteriormente é indispensável adicionar outros antibióticos (consultar um veterinário de aves). A bactéria Pasterurella spp. É habitante normal da flora bucal dos felinos, mas são letais para as aves, podendo resultar na morte por septicemia aguda entre 24 a 72 horas. 

Nomearemos novamente os antissépticos a serem escolhidos: BELTADINE (Iodopovidona) é o mais efetivo, não causa dor, bom antisséptico, não retrasa a cicatrização e pode ser utilizado em feridas abertas. A água oxigenada com 10 volumes mantém inativa com os tecidos orgânicos do animal e retrasa a cicatrização (ação tóxica nas células de cicatrização) e não se pode utilizar em feridas profundas. Para manutenção da ferida podemos usar Dermomicina (sulfato de neomicina), que seca as feridas e é antibiótico.


Em nenhum caso é aconselhável entalar patas e asas feridas ou fraturadas, se o processo for feito de forma incorreta podemos conduzir a uma má reparação do membro e com isso alguma deficiência.

 Não utilizar produtos humanos se não estamos conscientes do impacto que isso pode acarretar em uma ave.

 Ave que não consegue se sustentar ou agonizando.


 Se encontrarmos um animal com impossibilidade para manter-se em pé, olhos fechados e suspirando constantemente devemos levar urgentemente a um veterinário! Caso não seja possível, verifique a temperatura da ave, está contraindicado que esteja abaixo dos 40ºC, que é sua temperatura normal. Podemos oferecer calor colocando garrafa com água quente, colocando uma toalha acima das garrafas. Outra boa opção é colocar próxima a uma lâmpada incandescente, mas com cuidado, pois o excesso de calor pode matá-la.

 Quando a temperatura estabilizar-se, ver como está o ânimo da ave, pois é errado alimenta-la em estado de debilidade, podemos acabar injetando pela falsa via, caso não possua força para vomitar, a não ser que seja mediante sonda, mas se não está capacitado, não tente isso.


 Quanto a ave estiver dando sinais de melhora, observe:

 Estado nutricional, hidratação, presença ou ausência de diarreia, vômitos, verificar a presença de secreções (narinas, pico, cloaca), anormalidades na pele ou mal cheiro. Tudo isso ajuda a determinar como prosseguir e também serve de ajuda para a análise do profissional que vamos levar o emplumado.

Contra indicações:

  • Alimentar com alimentos sólidos em aves que perderam mais de 20% do peso, ou com comida no bucho ou proventríloco.

  • Oferecer dieta líquida em aves em quase estado de coma e muito fracas.

  • Alimentar no final da tarte ou durante a noite as aves de rapina diurnas.

  • Manter a ave em locais com temperatura inferior a 21 a 26ºC.

Desidratação e debilidade.

Manutenção oral: Sais hidratantes comerciais, Gatorade (de maçã) ou a seguinte fórmula: 5g de sal de cozinha e 5g de bicarbonato de sódio, mais 15g de açúcar por litro de água destilada.


Artigo de Noelia Aranda (Estudante de veterinária de Santa Fé) e traduzido por Felipe Lobo.

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Dieta de Quero-quero



[1]
 
 É uma ave nidífuga, ou seja, que ao nascer já caminham, tem os olhos abertos e sabem comer sozinhos, mas precisam dos pais para se protegerem, e para os ajudarem a encontrar alimento. Ao anoitecer dormem sob as asas de seus pais, para se manterem aquecidos.

Os quero-queros são aves insectívoras, se alimentando de pequenos insetos terrestres, passando a maios parte do tempo a procurá-las sobre as folhagens e também ciscam a terra para encontrar lombrigas e pegá-las com o bico.

Importante: Os quero-queros são excelentes pais e protegem com afinco suas crias e as atacam ferozmente caso tente pegá-los ou assusta-los. Jamais abandonariam seus filhos. É comum que tentem enganar possíveis predadores (como os humanos) voando em círculos longe do lugar de onde estão seus filhotes.

Por isso se vermos um quero-quero em seu ambiente natural (pastos) não devemos agarra-los, sem querer poderíamos estar “roubando” o filhote e não o resgatando. Somente intervenha se notar que ele está perdido ou sob risco de vida (no meio de uma rodovia ou rua, por exemplo), ferido ou se tivermos certeza de que seus pais não estão ou ao fugir de algum animal acabou se separando de seus pais. Em nenhuma outra circunstância devemos tirar um animal silvestre do seu âmbito natural.


[2]

  • Filhotes de até 10 dias:
Deve alimentar com ração para pintinhos, carne magra picada (acrescentar cálcio), folhas de alface ou “verdes” bem picadas e tenébrios e Neston misturado com água, jamais oferecer leite.

Se não bicarem como se deve, tente “ensinar” com os dedos, pois eles imitam seus pais.

Ele deve beber água sozinho num pote e nunca forçar a comer e nem alimentá-lo, via seringa, eles comem e bebem SOZINHOS, os padres não pões a comida no bico como as outras aves.

Ofereça cálcio em pó, uma opção é cozinhar um ovo por 40 minutos e a casca amolecida pode ser adicionada a carne e a ração.

Observação: Não suportam o frio, mantenha-los aquecidos.

  • Filhotes emplumados e com mais de 10 dias: 
Se vermos que eles comem e digerem em, comecemos a incorporar tenébrios ou outros tipos de insetos que podem ser encontradas no Mercado Livre ou em lojas de mascotes que vendem produtos especializados para aves.

Ofereça cerca de quatro a seis insetos por dia, podendo ser dado também insetos secos ou Ensure Plus (sabor baunilha).

O ideal é que estejam sempre sob supervisão, que o possa soltar num jardim e acompanhar-lo para que procure seu alimento, e assim reconhece o seu habitat e podemos preparar sua posterior liberação.

Ou fazer um curral, aonde possa estar seguro do ataque de predadores (gatos, aves de rapina e etc.) e que ali permaneça sobre o pasto e tenha condições de encontrar seu alimento e que seja posto em local aquecido ao anoitecer.

Eles comem o que for necessário, e sempre deve ser deixada comida e água fresca a disposição.

Para um Quero-quero adulto também pode adicionar sua alimentação com ração de gato ou cão premium, etc. Se encontrar um espécime adulto o ideal é encaminhar-lo para um veterinário especialista em aves, para que possa observar e dar um diagnóstico geral.

Artigo de Clara Correa e traduzido por Felipe Lobo.


[1] "Pai de quero-quero protegendo seu ninho". Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Quero-Quero.Southern_Lapwing.Teru-Teru.Vanellus_Chilensis.JPG (Acessado em 17/06/2014 as 18:00).

[2] "Filhote de Quero-quero". Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vanellus_chilensis_chick.jpg (Acessado em 17/06/2014 as 18:00)