domingo, 13 de março de 2016

A mosca dos pombos



É comum repararmos quando nossas pombas adotam um comportamento estranho, ficam nervosas, se coçando de forma quase histérica e sacode suas patas como se quisesse se livrar desse incômodo de seu corpo. Certamente o que causa a irritação é grande, asquerosa e perigosa. Se trata da Pseudolynchia canariensis, conhecida como ‘mosca do pombo’.

Este inseto se encontra em algumas pombas em estado selvagem. Caminha pela pele, entre as penas. O inseto é veloz, robusta, de patas grossas e possui um potente ‘aparato’ sugador chamado hipostoma, semelhante ao dos carrapatos, com a qual pica e suga o sangue. Seus voos são curtos e rasos, mas indispensável para saltar entre um e outro pombo. Para qualquer pessoa é fácil identificara-las, são realmente asquerosas e seus movimentos semelhantes a de um caranguejo são inconfundíveis.

Além das picaduras e irritações que causam aos pombos, em grande quantidade estas moscas podem produzir anemia, sobretudo entre os filhotes e juvenis. A picadura que em si já é perigosa, já que cria uma área de inflamação que pode irritar muitas destas aves. Mas o mais importante é que podem transmitir doenças, pois se o pombo foi picado por um exemplar enfermo, contagiará outras com enfermidades como o vírus da peste aviária (Enfermidade de Newcastle), Ornitose. Salmonelas, Helmintíase e outras.

A mosca deposita seus ovos em partes dos dormitórios (ninhos), em rachaduras ou onde não tenha higiene suficiente, é por isso imprescindível manter o pombal limpo. Como tratamento, o mesmo produto que utilizamos para seus piolhos, será efetivo contra elas. Pode-se usar algodões embebecidos com loções contra piolhos humanos para irrita-las e retirar com a mão. Se algum pombo some, mesmo que seja por um único dia, deverá ser separado dos outros e desparasitado para evitar que as moscas ‘pulem’ para as outras pombas.

A MOSCA NÃO DEVE SER MOTIVO DE MEDO PARA HUMANOS, JÁ QUE NÃO PICAM AS PESSOAS E NÃO TEMOS NEM PENAS E NEM TEMPERATURA CORPORAL TÃO ALTA QUANTO A DAS AVES.

Artigo escrito por Clara Correa, foto de Noelia Martinez e traduzido por Felipe Lobo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ALERTA! Larvas que devoram filhotes


Com as mudanças climáticas típicas do verão vemos cada vez mais casos de filhotes afetados por larvas, este não se trata do verme típico da bicheira que invade as feridas. Trata-se de uma mosca tropical que afeta filhotes saudáveis, sendo que esta deposita seus ovos no ninho e logo após invadem a pele dos filhotes; alimentando-se de seu sangue (parasita hematófago).

O filhote está anêmico, debilitado, hipotérmico, com baixo crescimento e pouca energia. Sem ajuda humana esse filhote não sobreviverá. 

Muitas vezes os pássaros afetados caem do ninho, sendo que um único filhote pode ter trinta vermes ou mais!


Se encontrar filhotes com ‘verrugas’ na pele, deve-se suspeitar que se tratam de parasitas; estes devem ser removidos com cuidado e o filhote seguirá sua vida normalmente.

Consulte um veterinário e não se esqueça, a vida dele está em suas mãos.
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O que deve ser feito, é procurar em todo o seu corpo bolhas ou ferimentos que possam ser larvas. Para tal precisa também de iodopolvidona e uma pinça (ambos podem ser encontrados nas farmácias), em cada uma das ‘verrugas’ ponha um pouco do iodo e se houver um verme; ele se sentirá irritado e irá sair. 

Quando o parasita começar a sair, pegue a pinça e tire a larva do corpo da ave puxando firmemente, mas não de forma brusca e assim sairá o verme. Remova com cautela, para que o corpo da larva não se rompa.


É importante procurar em todo o corpo do pássaro, repita o processo à noite, de manhã e durante a tarde; para ser certificar se não há alguma larva menor que não tenha visto anteriormente. Limpe as feridas com o iodopolvidona por pelo menos duas vezes por dia, até que cicatrize por completo.


Tenha cuidado, pois acima da cauda está a glândula uropigeal, que à primeira vista parece ser um verme; mas não machuque essa área. Pode por iodo para garantir que não há nenhum parasita ali, mas preste atenção para não machucar essa região com a pinça.


Escrito por Noelia Martinez e Florencia Nicolini.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Peito Seco


Peito Seco: Entenda melhor este sintoma

O Peito Seco não é uma doença em si, mas uma condição que a ave acaba adquirindo. Peito Seco é a redução da musculatura peitoral, onde o osso externo, também chamado de quilha, torne-se proeminente. Este problema pode ser gerado por parasitas, fungos, bactérias, vírus, tumores, coccidiose, deficiência nutricional, falta de higiene, má qualidade da água e ainda outros fatores. Estas doenças ou fatores reduzem a capacidade de absorção de alimentos da ave, fazendo com que a mesma utilize suas reservas de gordura (pequenas em aves) e, por fim, acabem consumindo as reservas de proteína. O melhor tratamento é a prevenção. Forneça exclusivamente uma alimentação balanceada, atenção ao plantel, higiene, limpeza, tratamentos de manutenção sempre em dia.

Para garantir a nutrição ideal das aves utilize como única fonte de alimento as ração Alcon. Estas foram desenvolvidas para atender as necessidades específicas de cada ave.

Para auxiliar no tratamento das enfermidades citadas utilize Labcon Club Vitil P.S., um suplemento balanceado, que estimula o sistema imunológico aumentando à resistência dos pássaros as doenças respiratórias. Este suplemento não é um medicamento, em casos extremos, o animal deve ser levado a um veterinário para que o mesmo prescreva, se necessário, a medicação. Dependendo do quadro apresentado, os sintomas podem ser revertidos completamente.

O uso de medicamentos, como antibióticos, sem a prescrição de um veterinário é extremamente prejudicial à ave, pois estressa o animal e pode causar resistência ao principio ativo, assim quando o animal precisar ser medicado novamente o medicamento não fará efeito. Antes de prescrever um medicamento o veterinário irá realizar exames para verificar a presença de patógenos específicos e o grau de infestação, com base nestes dados recomendam o melhor medicamento.

Fonte: https://drfala.wordpress.com/category/aves/doencas-em-aves/ (Acessado em 08/01/2016 as 17:50).